24 de mai. de 2017

2º Dia de Oficina.

Publicado em 24/05/17.


O que falar desse segundo dia? Bem ocorreram alguns imprevistos, mas que, no mais acabou dando certo.
Iniciamos essa segunda parte da oficina, apresentando a Biografia de José de Alencar, para logo mais suceder a curta metragem da literatura de Iracema. Para nossa surpresa, o retroprojetor nos deixou na mão, o que de fato, atrapalhou o que tínhamos planejado.  Mesmo com esse imprevisto, colocamos a curta metragem no notebook mesmo, sei que muitos não puderam ver por conta da distância...

Logo após, pedimos que todos produzissem o texto em cima da literatura em questão, sobre o que mais lhes chamaram a atenção, se gostaram.... Sentir a dificuldade de muitos, pois perguntaram até a quantidade mínima de linhas que poderiam escrever. Infelizmente essa é a realidade de muitos brasileiros, tanto para a leitura quanto para a escrita. Uma realidade que deve ser enfrentada e conquistada a cada dia pelos mestres, com o intuito de despertar o desejo de ler e escrever por gostar e não por uma mera obrigação, afinal tudo que somos obrigados acaba se tornando chata e monótono.  
Produção dos Textos



            Em seguida, propomos a turma que fizessem cartazes sobre o romance indígena o que fazem lembrar da cultura destes, finalizando com a apresentação da produção artística. Foram bem criativos, todos ajudaram uns aos outros, pois foi um cartaz por grupo, cada um colaborando com sua criatividade. Muitos ao ir a frente apresentar ficaram inibidos, mas acabaram se soltando....





Bem, a segunda parte da oficina foi concluída, deixando o desejo de aplicar a próxima, rsrs. Quanto as produções textuais, notamos que eles possuem uma deficiência na escrita, muitos não tiveram a noção de começo meio e fim, ocorrendo alguns erros ortográficos, talvez por não terem um hábito vivo da leitura, o que muito influência na escrita. No entanto, nada que um trabalho a partir dessas dificuldades, a cada dia despertando esse hábito e cobrando aos poucos, não resolva essas dificuldades.
Eu e a pibideira Gleidiane


            Que venha a próxima parte!!!!!!

17 de mai. de 2017

1º Dia de Oficina

Publicado em 17/05/2017.
No dia 15, tive a oportunidade, ofertada pelo PIBID, de participar de uma das melhores experiências da minha vida. Foi a primeira vez que me deparei diante de uma turma para ministrar algo.... Tenho que confessar que tive medo, um fiozinho da barriga e a ansiedade estava me tomando... talvez por ser algo novo, que fugiu da minha rotina.... Ou por algumas crianças serem maiores que eu, já que a turma foi a do sexto ano.


Ao visitá-los pela manhã foi visível a euforia de muitos querendo participar, o que motivou a mim e a minha parceira Gleidiane. Foi bom!!! Nos ajudou e muito! É claro que sempre tem e terá alunos que gostem de uma “gracinha”, mas devemos manter o foco e seguir adiante dando o nosso melhor sempre.
Pela tarde, ainda no dia 15, fomos aplicar a nossa oficina. Introduzimos a mais no nosso planejamento uma dinâmica, que possuía também o enfoque nas apresentações dos alunos, visto que no momento da visita, não foi possível a mesma para não atrapalhar a aula do professor.
Dinâmica da formiguinha em ação.
Começamos a dinâmica com todos em pés, simulando um círculo, já que não havia muito espaço na biblioteca. Pedimos a todos que usassem a sua imaginação que uma formiguinha estaria sobre minha mão, e a maneira que essa formiguinha fosse percorrendo de mão e mão, um a um se apresentaria. A formiguinha teria que ser passada para o coleguinha com cuidado, podendo deixá-la em qualquer parte do corpo. Quando a formiguinha percorreu toda roda, e voltou para minha mão, pedi para que todos beijassem o local que foi deixado a formiguinha no coleguinha. Muitos riram e alguns tiveram receio de beijar o colega, principalmente os meninos rsrs, mas cumpriram o que foi determinado. Esta teve o objetivo de que todos se apresentassem e de uma reflexão sobre a empatia. Devemos sempre nos colocar no lugar do próximo, não fazendo com o outro o que não gostaríamos que fizesse com a gente. Temos que buscar compreender as situações que vem a acontecer e ver o mundo sobre outra perspectiva que não seja somente a sua, respeitando os limites dos outros, as opiniões alheias, só assim o mundo seria mais solidário e menos julgador.
Logo após a dinâmica apresentamos os vídeos sobre o assunto. Todos prestaram a atenção, o que nos deixou muito contentes. Com o intuito de reforçar o que foi visto, dividimos a turma em três grupos e apresentamos a eles a caixinha mágica. Nesta possuía frases sobre as adequações da ortografia. Houve a participação de todos, nos mostrando que prestaram atenção, pois poucos erraram!
A Caixinha Mágica.
Em seguida, ainda em grupos, realizamos o ditado estourado com frases. Para a concretização deste, dispomos balões pela biblioteca. Todos participaram, respondendo as frases, sendo perceptível o entusiasmo dos educandos. 
Ditado Estourado em ação.

          Em síntese, finalizamos a primeira parte da oficina. Sinto-me com a sensação de que dei o meu melhor e posso melhorar a cada dia! Sim, apesar do medo acabei superando, ciente de que tenho muito o que aprender. Achei que houve um retorno bom, todos participaram e a grande maioria acertou as atividades propostas.
Tivemos desafios, afinal a vida é repleta deles. A biblioteca se resumia em um pequeno espaço, por isso algumas atividades foram adaptadas, nem tão pouco possuía ventilação, o que deixou alguns inquietos. Também não era para menos, rsrss.
            Por fim, a sensação é a de dever cumprido. E que venha a próxima parte da oficina!
Primeira Parte da Oficina Concluída com Sucesso!

11 de mai. de 2017

Planejamento da oficina com recursos educacionais

       
Publicado em 11/05/2017.
      Este planejamento é direcionado para a oficina, que terá como alvo a turma de 6º ano do Colégio Estadual Prof. Nestor Carvalho de Lima. O próprio foi construído pelas pibideiras Elizabeth dos Santos Lima e Gleidiane de Oliveira Santos.

1.   TEMA
   Revisão de algumas questões ortográficas que mais ocasionam dúvidas no nosso cotidiano, através da literatura indígena “Iracema a Virgem dos Lábios de Mel” – José de Alencar.

2.   APRESENTAÇÃO
A cultura indígena apesar de ser pouco estudada é de grande valia para o enriquecimento da cultura brasileira, já que foi desta que se deu a miscigenação e costumes vivenciado por todos nós. É necessário o resgate cultural, podendo ser transmitido através de histórias, e também pela ferramenta dos recursos audiovisuais, retomando os fatos históricos para novas gerações, fazendo com que essa cultura não seja totalmente velada ou exterminada.
Com a chegada dos europeus, tentaram impor sua cultura nos índios. Levando a literatura indígena a conquistar espaço sobre divergentes perspectivas e etnias. É perceptível que a cultura dos índios foi aos poucos desaparecendo, à medida que os europeus tentaram propagar a sua, banindo assim essa rica cultura. No entanto, as raízes indígenas são profundas ao nosso país, que, apesar de ter sofrido dominações não se deixaram serem excluídas.
A literatura indígena brasileira aborda os mitos, os rituais e os costumes que nos levam a visibilizar um mundo através de sua vasta cultura, que tanto insistem em negar. 
Escolhemos a literatura de José de Alencar, Iracema a Virgem dos Lábios de Mel, com o intuito de disseminar esta fascinante cultura, na qual herdamos.
 Esta obra narra o trágico romance entre Iracema, a virgem dos lábios de mel, e Martim, o primeiro colonizador português do Ceará. Após um acidente, Martim é recebido pela tribo dos Tabajaras, onde vivia a jovem Iracema.
  Na trama Iracema e Martim se apaixonam e fogem para viverem o amor proibido, juntos levam o guerreiro Pitiguara Poti, amigo que Martim considerava como irmão.
        Ao perceberem a fuga, os Tabajaras perseguem os amantes travando um combate sangrento ao encontrá-los. Desesperados, os três vãos para uma praia deserta, na qual Martim e Iracema constroem uma cabana. Mas, passando-se alguns tempos, Martim resolve ir guerrear junto com os Pitiguaras e com seu amigo Poti, deixando Iracema grávida na cabana. Antes de Martim voltar para a tribo, Iracema dar à luz a um menino. Após o parto ela fica gravemente debilitada e acaba morrendo. Martim chega logo depois, e ao ouvir o canto triste da Jandaia (ave que sempre acompanhava Iracema), presencia a tragédia.
         Ele retorna para sua terra natal levando o filho consigo. Porém, quatro anos depois, voltam para o Ceará, onde implantam a fé cristã.

3.   CONTEÚDO(S)
·         Lenda;
·         Literatura indígena;
·         Ortografia;
·         Produção textual.

4.   OBJETIVO(S)
·         Resgatar a cultura indígena;
·         Conscientizar sobre a importância da cultura indígena;
·         Identificar o conhecimento das crianças sobre o universo indígena; 
·         Levantar questões sobre a diversidade social e cultural no Brasil.
·         Perceber  que faz parte deste contexto social e que carrega heranças desta diversidade;
·         Mostrar como os povos indígenas viviam;
·         Dar ao aluno, a possibilidade de experimentar e contextualizar a produção artística;
·         Analisar as regras ortográficas;
·         Desenvolver no aluno o sentido de que escrever é reescrever;
·          Despertar no aluno o interesse pela escrita.

5.   ETAPAS
     Esses referentes assuntos serão trabalhados em 2 oficinas,com carga horária de 2 horas, sendo estas distribuídas em 1 semana, não se encaixando a visita para conhecer a turma que seremos encarregadas de atuá-las.
   O primeiro encontro será para conhecer os participantes da oficina. No segundo encontro transmitiremos algumas dificuldades que observamos sobre a confusão da assimilação da fala e grafia. Logo após, iremos dividir a turma em grupos e realizaremos um ditado de frases estourado, onde estes devem completar as frases com as palavras que mais se adequem. Ainda neste dia, com os mesmos grupos, faremos um jogo de perguntas e respostas, utilizando a caixinha mágica, construída por nós. Para reforçar o assunto distribuiremos uma atividade, para ser respondida em casa e entregue na oficina posterior.
   No segundo e último dia, será passado a curta metragem do romance de Jose de Alencar, Iracema a virgem dos lábios de mel, com o intuito de que os próprios construam um texto em cima do que viram, e da real importância indígena para o nosso país. Para finalizar essa nossa primeira oficina, ajudaremos a eles construírem cartazes sobre o que mais lhes chamaram atenção diante da curta metragem.

6.   REFÊRENCIAS
·         <http://wwwmarcondestorres.blogspot.com.br/2016/01/resumo-do-filme-iracema-virgem-dos.html>. Acessado em 11 de abril, às 14h35min.  
·         <https://www.youtube.com/watch?v=bjwofKlQvhs>.  Acessado em 10 de abril, às 20h43min.
·         <https://www.youtube.com/watch?v=z1L0lmSSo9A>. Acessado em 10 de abril, às 21h00min.
·         <https://www.youtube.com/watch?v=XYfO4IxHXD8>. Acessado em 10 de abril, às 21h11min.
·         <https://www.youtube.com/watch?v=RV2XEVefq8c>. Acessado em 10 de abril, às 21h17min.
·         <https://www.youtube.com/watch?v=DclGMcWA-MU> Acessado em 10 de abril, às 21h24min.

·         https://www.youtube.com/watch?v=nqKJ-FNvomQ> Acessado em 10 de abril, às  21h40min.

10 de mai. de 2017

OFICINA DE ESTRATÉIAS METODOLÓGICAS: ENFRENTAR DESAFIOS E CRIAR POSSIBILIDADES

           No dia 5 de maio, participei da oficina Estratégias Metodológicas: Enfrentar Desafios e Criar Possibilidades, promovido pela professora Camila Mota, na Universidade Federal de Sergipe- Campus Itabaiana.
A oficina pedagógica teve como participantes o curso de Pedagogia, das turmas do terceiro (a minha turma) e sétimo período, que teve como orientadora a mesma que promoveu a oficina.
Esta foi de grande valia para a nossa formação acadêmica e para atuação no campo educacional. Estratégias de articulação entre a teoria e prática, para lidar com as realidades possíveis que iremos enfrentar nas séries iniciais, foi o objetivo da oficina. Cada grupo ficou responsável em apresentar um determinado assunto, como um plano de aula, por meio de metodologias lúdicas a somar na eficácia do processo ensino/ aprendizagem.
Em suma, a oficina foi uma experiência rica e imprescindível a nossa formação. Todas as metodologias expostas foram bem elaboradas, construindo conhecimentos a partir da ação e reflexão de cada assunto, tendo em vista que, articular a teoria com a prática sempre foi um desafio, não apenas restrito a área educacional, mas deve ser enfrentado e vencido na labuta diária.  Um dos caminhos viáveis em busca da superação dessa situação é a construção de estratégias de integração entre pressupostos teóricos e a práticas, para melhor obter a aprendizagem.
Segue as fotografias da oficina em ação:









 

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